Apresentação
O Nilo, o deserto e as pirâmides: três imagens que automaticamente nos vêm à cabeça quando pensamos no Egipto, ao mesmo tempo que vemos os campos ao longo do caudaloso rio que se abre de Assuão até ao delta, desaguando no Mediterrâneo.
As pirâmides que dominam o planalto de Gizé, a Esfinge a observar o horizonte, as maldições que eternizaram jovens faraós, e o Sahara que guarda as memórias longínquas de um tempo em que deuses e reis eram venerados, tornam o Antigo Egipto numa civilização única. De um arqueólogo aficionado, a um egiptólogo apaixonado, ou a um mero turista, a terra dos Faraós maravilha qualquer um trazendo com ele as mais arrebatadoras paixões.
A grandiosidade dos seus monumentos aliada à riqueza cultural expressa nos hieróglifos, na mitologia, ou até na arte, torna esta civilização num vasto campo de estudo. O seu complexo sistema de crenças, baseado na vida após a morte, oferece dados valiosos sobre a Humanidade e a procura eterna pela imortalidade.
O papel pioneiro dos antigos egípcios na Medicina, graças às práticas da mumificação, destaca a contribuição inestimável para o desenvolvimento desta ciência. A sua influência perdura até aos dias de hoje, acompanhando-nos em filmes, romances, jogos e tradições que vão mantendo viva a essência desta cativante civilização.