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XIII Jornadas de Estudos Espanhóis e Hispano-Americanos
Auditório ELACH
Evento a decorrer na tarde do dia 10 de abril e na manhã do dia 11 de abril
Aula Aberta no Mestrado em Português Língua Não Materna
Universidade do Minho (Gualtar) | Edifíco 1 sala 2.26 | 11h
Docente: Doutor José Carlos Albuquerque Dias, Universidade de Varsóvia - Polónia
Organização: MPLNM – Micaela Ramon
Resumo: Sabes certamente o que são hiperligações, utiliza-las todos os dias para navegar a Internet. Mas sabias que as hiperligações também podem ser usadas para criar histórias? A este género literário cativante, que cria um diálogo único entre o leitor e o autor, chamamos hiperficção ou ficção hipertextual.
É uma nova forma de contar histórias que as pessoas ainda estão a descobrir. É possível escrever histórias de aventura e exploração; histórias de mistério e enigmas; ou histórias profundamente pessoais sobre retalhos da vida quotidiana e tantas outras que ainda estão por ser inventadas.
Nesta oficina, iremos analisar e debater algumas das características distintivas deste género da literatura eletrónica. Depois iremos aprender os rudimentos de uma das ferramentas de escrita deste tipo de narrativas, o Twine, de Chris Klimas; e, por fim, vamos trocar ideias sobre como se pode usar esta ferramenta em contexto de ensino/aprendizagem de língua portuguesa.
No final desta oficina, estarás preparado(a) para começar a escrever as tuas próprias histórias hiperficcionais.
Nota: Para esta oficina não precisas de nenhum conhecimento prévio, apenas de curiosidade e um computador portátil com ligação à Internet (não recomendo tablets nem telemóveis).
Nota de apresentação:
José Carlos Albuquerque Dias é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade do Algarve, tem uma pós-graduação em Cultura Portuguesa Contemporânea pela Universidade Aberta e fez um doutoramento na área da literatura eletrónica, na Universidade de Varsóvia. Nesta universidade, leciona língua e literatura portuguesas a estudantes de graduação e pós-graduação. Gosta de videojogos, de escrever contos, de traduzir poesia e de tocar guitarra.
Ciclo de Conferências
Online
Organização: Academia das Ciências de Lisboa
Coordenação: Maria Manuela Tavares Ribeiro, Maria de Jesus Cabral (CEHUM), Maria Salomé Soares Pais
SINOPSE
Em dezembro de 1948 a Assembleia Geral das Nações Unidas adotava e proclamava a Declaração Universal dos Direitos Humanos (resolução 217 A III). Esta declaração da ONU, composta por 30 artigos, representa um ideal comum a atingir por todos os povos e nações a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.
Decorridos 75 anos após a publicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o objetivo deste Ciclo de conferências sobre Diversidade Cultural, desenvolvimento e direitos humanos consiste em promover uma reflexão ampla e abrangente sobre o tema dos direitos humanos.
São interpeladas várias áreas do conhecimento como História, Filosofia, Direito, Literatura e Medicina, de modo a propiciar um diálogo enriquecedor e estimulante. Abordar-se-ão as origens históricas dos direitos humanos, seus fundamentos filosóficos, bases legais, expressões literárias, bem como questões emergentes de saúde e de cidadania que passam pela qualidade da educação e da formação.
Neste sentido, este Ciclo pretende contribuir para a apropriação pela sociedade de um tema fundamental, promovendo a diversidade cultural e o conhecimento dos princípios e práticas de uma cidadania comprometida com os direitos de toda a família humana.
Porque hoje como ontem o respeito dos direitos humanos permanece o “fundamento inalienável da liberdade, da justiça e da paz no mundo”.
Mais informações no Programa do evento em anexo.
CONFERÊNCIA
Auditório da ELACH | 15h
Abstract
Consider four possible views of F: F is many and not one (pluralism); F is one and not many (monism); F is both one and many (moderate monism or moderate pluralism); F is neither many nor one (anti-realism or nihilism). F can take many values – goodness, truth, pleasure, and many more. The focus here is on the aesthetic: Is beauty one or many? Is visual beauty one or many? Is artistic value one or many? Are they unities or merely heaps?
Views that plump for the many over the one have recently been defended by some prominent aestheticians. Jerrold Levinson states that “visual beauty is irreducibly multiple … the types thereof are essentially different and not reducible or assimilable to one another… [there are] at least six fundamentally different properties of visual beauty,” of “radically different sorts." In short, “beauty has only a superficial unity….beauty is not one.” Dominic Lopes holds that “there is no characteristically artistic value… artistic value is the aggregate of pictorial value, musical value, and other such values; it need not be their common denominator… There is no ‘substantive unity’ to the values realized by works in the different arts. Artistic value is a disjunction of the values that works have as members of specific art kinds.” If views, like these, that emphasize the many over the one, are superior to views that do not privilege the many over the one, then that it may be because (a) their views are explanatorily superior to alternatives that do not privilege the many over the one, or (b) the arguments for them are strong. Is either of these the case?
Formação
Edifício dos Congregados, Universidade do Minho
⨁ | ProgramaPALESTRA
Auditório da ELACH e Zoom | 11h - 12h30m
O Centro de Recursos Linguísticos (CRL), um espaço de aprendizagem de línguas autónomo, dinâmico e evolutivo As situações de ensino/aprendizagem de línguas evoluíram consideravelmente, tanto devido às ferramentas digitais em evolução quanto às práticas individuais dos estudantes que se expandiram e abrangem todos os momentos da vida. A aprendizagem de línguas ocorre apenas parcialmente em ambientes formais, o que levanta a questão de como considerar e apoiar essas experiências de aprendizagem plurais no âmbito do CRL. Portanto, examinaremos os diferentes elementos que compõem o sistema CRL e revisitaremos questões de autonomia, aprendizagem formal e/ou informal e apoio, auxiliados por ferramentas em constante evolução (crachás, microcréditos e por que não IA).
Jornadas DEGE / CEHUM
Universidade do Minho, Campus de Gualtar
No âmbito das Jornadas DEGE / CEHUM, temos o prazer de anunciar a celebração do Centenário da morte de Franz Kafka (1883 – 1924) com atividades nos dias 20 e 21 de março, na Universidade do Minho, Campus de Gualtar.
Este evento realiza-se em parceria entre o Departamento de Estudos Germanísticos e Eslavos, o Centro de Estudos Humanísticos (CEHUM, grupos EHum2M, GAPS, 2i, PLP) e o Doutoramento em Modernidades Comparadas.
SEMINÁRIO
16h-18h | Zoom
RESUMO:
No amplo século XVI, ou início da idade moderna europeia, a escrita de vidas de artistas, letrados, poetas, frades, tornou-se uma prática frequente, cujo gênero discursivo não se identifica exatamente com a biografia, antes podendo ser definido como a escrita de vidas exemplares de autores que prestaram valioso serviço a diversas monarquias por meio de suas obras. Escrever vidas de ilustres, como explica Hansen (1989, p. 13-69), integra-se no “gênero do retrato biográfico”, encomiástico ou vituperador como “ficção”.
O termo biografia não se usa para descrever a escrita da vida de autores na Península Ibérica, no século XVII, quando foram impressas quatro relações da vida de Camões e um epítome, por quatro autores, a saber: Pedro de Maris (1613/16), Faria e Sousa (1639/1685), João Franco Barreto (1663), em paratextos – no conjunto de prólogos e posfácios desses impressos camonianos, e nos Discursos Vários Políticos (1624), de Manuel Severim de Faria, que também escreve a vida de dois cronistas da Índia, João de Barros e Diogo do Couto. Salvo as duas redações da Vida del Poeta, por Faria e Sousa, as vidas seiscentistas de Camões são redigidas em português, com o propósito de engrandecer a cultura da nação por meio do trabalho de ilustração e dignificação da língua portuguesa.
NOTA BIOGRÁFICA:
Marcia Arruda Franco, Professora Associada de Literatura Portuguesa da Universidade de São Paulo, pesquisadora de produtividade em pesquisa do CNPq, colaboradora do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, CIEC, membro do Conselho do Centro de Estudos Mirandinos (CEM), da Biblioteca Municipal Francisco de Sá de Miranda, Amares, Braga, que lhe concedeu a Medalha de mérito científico, grau ouro, em parceria com a Câmara Municipal de Amares, coordenadora da parceria acadêmica USP/AUCANI-UMINHO (2019-2022), publicou livros em Portugal sobre autores quinhentistas, subsidiados por órgãos oficiais de fomento, como o extinto IPLB e a FCT. Também é autora de diversos artigos e ensaios publicados em periódicos e coletâneas, no Brasil, em Portugal e Espanha. Em junho próximo virão a lume duas edições camonianas, uma delas sobre a matéria desta aula. Esta é uma produção do Grupo de Pesquisa ‘Reescrever o século XVI’ – CNPq/USP.
APRESENTAÇÃO LIVRO
UMCE e Zoom | 15h
A obra será apresentada na UMCE (Universidad Metropolitana de Ciencias de la Educación), Santiago do Chile pela Professora Maria Angélica Jofré, no dia 14 de Março às 18h00 de Santiago, 15h00 de Lisboa. A sessão será híbrida.
Seminário
15h | Sala de Reuniões do CEHUM
Nicole Oliveira
Nota biográfica: Nicole Oliveira é mestre em Língua, Literatura e Cultura Inglesas pela Universidade do Minho e doutoranda em Ciências da Literatura pela Universidade do Minho. Investigadora do Núcleo de Estudos Transculturais (NETCult) do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM). Pesquisa as temáticas literárias da escritora norte-americana Siri Hustvedt e as suas contribuições no contexto pós-moderno, sob a orientação do Professor Doutor Jaime Costa. Identifica como interesses de investigação os estudos da cultura e literatura norte-americana, a literatura pós-moderna e o pensamento critico.
Título: Siri Hustvedt: Visões Literárias sobre as artes, as mulheres e a mente.
Resumo: Siri Hustvedt é uma escritora norte-americana que desafiou os padrões sociais e culturais estabelecidos, ao dedicar-se ao estudo minucioso da interdisciplinaridade entre as artes e as ciências. Para Hustvedt, é crucial uma temática social ser vista em diferentes perspetivas e de maneira neutra, de forma a obter o conhecimento total realístico. Hustvedt realizou diversos estudos sobre as artes, as ciências, o papel da mulher na sociedade contemporânea, a relação entre géneros e a importância e domínio do cérebro e da mente. Na sua perspetiva, todos os assuntos mencionados estão conectados e estabelecem uma relação de complementaridade, sendo inconcebível a separação dos temas ou a sua análise individual. As variadas e extensas visões de Hustvedt sobre as artes, as mulheres e a mente visam uma transição do pós-modernismo para o pós-pós-modernismo.
Seminário
19h | ZOOM
Resumo: Em Espaços da recordação, Aleida Assmann afirma que "a escrita é, ao mesmo tempo, medium e metáfora da memória" (2021, p.199), conferindo-lhe a competência da eternização das narrativas. Na introdução do livro Viagem ao coração de uma guerra futura – Ucrânia, Rússia, Leste da Europa 1995-2022, o escritor de viagens e repórter de guerra português Paulo Moura (1959-) escreve: "Este é um livro de memórias de viagem à procura do que está em causa, das sementes da violência." (2022, p. 12), assumindo, assim, a perspetiva de um "viajante do futuro" que busca no passado as razões para os acontecimentos traumáticos no presente. Tendo como objeto de análise, a narrativa, em primeira pessoa, do autor sobre o conflito em curso na Ucrânia, pretende-se observar a representação do fenómeno pluridimensional da guerra no contexto da escrita de viagens contemporânea portuguesa.
Nota biográfica: Viviane Almeida é mestre em Educação Social e Intervenção Comunitária pela Escola Superior de Educação de Lisboa e doutoranda em Estudos Culturais pela Universidade do Minho. Investigadora do Núcleo de Estudos Transculturais (NETCult) do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM) e bolseira de doutoramento da Fundação para Ciência e a Tecnologia (referência 2023.03741.BD). Pesquisa os lugares de memória traumática em blogues e livros de viagens no contexto da narrativa de viagem portuguesa contemporânea sob a orientação do Professor Doutor Mário Matos. Identifica como interesses de investigação os Estudos Culturais, as literaturas de viagem, a autoria e a escrita de si.
SEMINÁRIOS DOUTORAIS
Sala de reuniões CEHUM | Online
Esta apresentação aborda a questão da plasticidade perceptiva na aprendizagem da fala não nativa, questionando o papel do treino percetivo no desenvolvimento das capacidades fonéticas (percetivas e produtivas) numa língua segunda/adicional (L2/LA). Abordam-se as contribuições da investigação em treino fonético, através da revisão de alguns trabalhos desenvolvidos especificamente sobre o par linguístico português-inglês (Correia et al, submetido; Ge et al, submetido; Rato & Oliveira, 2022; Rato & Rauber, 2015; Rato, 2014; entre outros), e discutem-se as implicações destes resultados para o ensino de línguas.
Seminários
Universidade do MInho (Campus de Gualtar)
Prof.ª Doutora Liliane Santos – U. de Lille | ENTRADA LIVRE
ORGANIZAÇÃO: Mestrado em Português Língua Não Materna / Micaela Ramon, Sílvia Araújo, Cristina Flores
Seminário 1 - Ferramentas online de ajuda à revisão e à correção de textos
DATA: 26/02/2024, 16h-18h
LOCAL: Edifício 2 - Sala 2.08
Resumo: Após uma introdução sobre a atividade de produção de textos, essa aula abordará o uso de ferramentas digitais online na fase dita de pós-escrita ou de revisão, com uma atenção especial aos dicionários, motores de conjugação e corretores ortográficos, sintáticos e gramaticais.
Seminário 2 - O tratamento e a tradução de expressões idiomáticas
DATA: 27/02/2024, 18h-20h
LOCAL: Edifício 1 - Sala 2.11
Resumo: Partindo do princípio de que a tradução das expressões idiomáticas constitui um dos maiores desafios que o tradutor deve enfrentar, essa aula terá como objetivo propor um método de trabalho, a partir da análise de alguns exemplos.
Seminário 3 - Uma gramática contrastiva da oralidade com objetivos didáticos
DATA: 29/02/2024, 11.30h-13h
LOCAL: Edifício 1 - Sala 2.14
Resumo: A partir da constatação de que a representação da oralidade nos manuais didáticos utilizados no ensino de Português Língua Não Materna é um pálido reflexo do comportamento dos locutores nativos – sendo mais próximos de “escritos oralizados” –, essa aula apresentará um projeto dedicado à construção de uma gramática contrastiva da oralidade (português-outras línguas), com base em dados autênticos.
Nota Biográfica: Liliane Santos é diplomada em Letras/Português, sendo também Mestre em Linguística pela Unicamp. Tem um Diplôme d’Études Approfondies e um Doctorat em Sciences du Langage, pela Universidade de Nancy 2, na França. No Brasil, foi professora no ensino primário e secundário, assim como na USP, onde, mais recentemente, também atuou como professora convidada. Desde 2001 trabalha na Universidade de Lille, onde é coordenadora do Mestrado em Estudos Lusófonos. É diretora-adjunta do Certificat de Compétences en Langues de l’Enseignement Supérieur (CLES) para os exames de nível B1 e C1 e coordenadora do comité de validação das provas de língua portuguesa. É membro do Conselho Nacional das Universidades (CNU) desde 2019 e, entre 2022 e 2023, foi membro do Comitê de Avaliação da Oferta de Cursos de Licenciatura para o Haut Conseil de l’Évaluation de la Recherche e de l’Enseignement Supérieur (HCERES). É delegada para a Europa da Associação Internacional de Linguística do Português (AILP). Tradutora ajuramentada no Brasil e na França, os seus interesses de investigação incluem a pragmática dos atos de fala, a tradução, a didática do ensino-aprendizagem do português e da tradução e o uso de recursos tecnológicos no ensino-aprendizagem de português, áreas nas quais publicou um livro, 19 capítulos e 35 artigos. Atualmente desenvolve um projeto individual sobre a descrição de rotinas conversacionais em português.
Seminário GAPS Work in Progress com Rita Xavier
11h - Sala de Reuniões CEHUM
Atualmente vive e trabalha no Porto. É doutoranda em Estudos Culturais pelo Instituto de Ciências Sociais e pelo Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho, com projeto financiado pela FCT. A sua investigação atual reflete sobre a inscrição do corpo e as reconstruções da identidade no contexto cultural contemporâneo à luz dos ecofeminismos. Formou-se em Filosofia (FLUP) e é mestre em Estudos Artísticos (FBAUP). Paralelamente, tem formação em movimento somático, herbalismo, doula, ayurveda, ecomitologia, tarot e dinamiza círculos de mulheres recorrendo a ferramentas de práticas de escrita criativa, movimento e práticas ancestrais e ritualísticas. Foi assessora de comunicação e de programação do Teatro Municipal do Porto e Festival DDD – Dias da Dança (2016-2020) e do Museu do Porto (2020-22) e trabalhou na Direção Municipal de Cultura e Património da Câmara Municipal do Porto (2023). Fez a direção de comunicação, é curadora independente e desenvolve investigação e crítica de artes performativas, trabalhando com diversas instituições no contexto nacional. Foi professora Assistente Convidada da disciplina de Estética e de Arte e Cultura Contemporânea na ESE do Politécnico do Porto (2010-2014) e membro do Núcleo de Estudos de Arte e Património (InEd). Como bolseira de investigação, trabalhou pelo Instituto de História da Arte (FCSH/UNL) no projeto Documentação de Arte Contemporânea (2012) e no projeto unplace–Um museu sem lugar (2014-2015) no projeto Próximo Futuro / Fundação Gulbenkian.
Seminário
11h00 - Sala de reuniões nº2, ELACH
Para que a coleção Elos da Língua Portuguesa pudesse ser bem-sucedida, foram considerados diversos temperos da mistura que forma a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): a riqueza da língua, o enriquecimento cultural que une seus falantes espalhados pelo mundo e os desafios que se apresentam na busca pela conservação desse patrimônio — a língua portuguesa, nas comunidades residentes no exterior. Diversidade, transculturalidade e migração são também ingredientes relevantes nesse caldeirão sempre em ebulição.
Em face à multiplicidade de contextos, observamos a distinção entre as “modalidades” existentes na aprendizagem de língua portuguesa, dentre as já consagradas: segunda língua (PL2), língua estrangeira (PLE ou PFOL – Portuguese as a Foreign Language), e as novas terminologias. Para além da terminologia consagrada pela Linguística e/ou Linguística Aplicada, novos termos apareceram para compreender as mudanças derivadas dos recentes movimentos migratórios, seja pela necessidade em resgatar a cultura e a língua dos migrantes em outras comunidades, seja pela busca de uma relação mais simétrica e respeitosa entre as culturas. Desse modo, foram introduzidos às discussões teóricas termos como língua de acolhimento, língua de herança, língua de vizinhança, inseridos sob um termo mais amplo, cunhado como Língua Adicional (PLA), abrigando os demais termos utilizados para conceituar formas de aprendizado de uma língua não-materna.
João Paulo Vani é doutor em Teoria Literária pela Universidade Estadual Paulista "Júilo de Mesquita Filho" (Unesp/São José do Rio Preto), com doutorado-sanduíche na University of Lousville, nos Estados Unidos; graduado em Letras e mestre em Teoria Literária pela Unesp de São José do Rio Preto. Fundador e Presidente da Academia Brasileira de Escritores (ABRESC).
Pesquisador associado do Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação da USP, é pós-doutorando em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e em Linguística Aplicada, com foco em formação de professores, pela Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara.
Editor acadêmico com 20 anos de experiência, é autor dos livros “Terror e Trauma na Literatura: do 11 de setembro às marcas na alma” (2018) e “21 reflexões sobre o mundo pós-pandemia” (2021). Coautor e/ou organizador dos livros "'20 adolescentes e seus segredos: Sexualidade", com a psicóloga Débora Dumbra Bonini (2007); “Shoah: 80 anos de memória e resistência - volume 1: Diáspora e Imigração”, com a Profa. Dra. Lyslei Nascimento, docente da UFMG e fundadora do Núcleo de Estudos Judaicos (2022); e “Shoah: 80 anos de memória e resistência - volume 2: Memória e Trauma”, com Carlos Reiss, diretor do Museu do Holocausto de Curitiba-PR (2022).
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